quarta-feira, 28 de maio de 2008

Islã, a religião que mais cresce no mundo

Credo monoteísta, baseado nos ensinamentos do Profeta Maomé (570-632), o Islamismo compõe, junto com o Judaísmo e o Cristianismo, as três religiões vindas de Abrãao. O Alcorão, livro sagrado, reúne as revelações divinas feitas a Maomé. Nas mesquitas, os muçulmanos realizam orações diárias comunitárias. Há uma peregrinação anual para Meca, onde nasceu o Profeta, na Arábia Saudita. Religião que mais cresce no mundo, o islamismo no Brasil tem 5 mil fiéis, 0,003% da população, segundo o censo.
Foto: Muçulmanos em Meca

O islamismo é a religião que mais cresce no mundo: 15% ao ano. São hoje mais de 1,2 bilhão de pessoas (7 milhões só nos EUA). Uma em cada cinco pessoas na Terra é muçulmana, outro nome dado aos seguidores do islamismo.
Essa religião nasceu com a revelação do livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão. Foi revelado ao profeta Muhammad por volta de 622 d.C., em Meca (Arábia Saudita). Muhammad (570-632 a.C) recebeu e recitou o Alcorão aos seus companheiros, que o escreveram. A religião mais conhecida era, até então, a dos cristãos (e, em menor número, a judaica). Muhammad recebeu a palavra de Deus por intermédio do anjo Gabriel.
Assim como a Bíblia, o Alcorão também ensina que há apenas um Deus, que existe céu (com anjos) e inferno (com demônios), e que sua lei deve ser seguida à risca. Também é repleto de metáforas, provérbios e sentenças, que podem ser bem ou mal interpretados.
Para os seguidores dessa religião, Jesus Cristo foi realmente um profeta enviado por Deus, mas sua missão não teria chegado ao final. Isso porque sua palavra não foi compreendida e aceita pelos judeus.
Por isso houve a necessidade que viesse um outro profeta, que teria contato direto com o Onipotente. Ele veio completar a mensagem de Jesus, diz a tradição. Esse homem que traria a lei divina foi Muhammad, cujo nome foi traduzido incorretamente para o português como Maomé.
A religião de Allah (como Deus é chamado pelos islâmicos) não aceita adoração de imagens e nem música instrumental, apenas percussão. Tampouco permite sexo antes do casamento. Mas, pelas leis religiosas, o homem pode casar com até quatro mulheres.
Também como há um aviso divino no último livro da Bíblia, para que nenhuma palavra ou letra seja alterada, retirada ou incluída (no Apocalipse de São João, 22, 18-19), o mesmo acontece com o Alcorão. Como foi ditado por Deus, nenhum ser vivo pode tocar em seu texto original.
Todo muçulmano que tiver saúde e dinheiro suficiente deve ir pelo menos uma vez na vida até Meca, na Arábia Saudita, onde está a Mesquita Sagrada. Lá, o fiel deve dar sete voltas em torno da primeira grande edificação sagrada, a Caaba.
Há outras atividades e locais que devem ser visitados, como o monte Ararat e a cidade de Medina --para onde Maomé migrou quando foi perseguido em Meca.
Essa saída de Maomé de Meca é chamada de hégira ("migração") e marca o início do calendário muçulmano. Marca o momento em que todo um povo pagão passou a seguir os preceitos do islamismo. O ano muçulmano é medido pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra. Numa média, seu ano é 11 dias menor que o nosso ano solar. Em 26 de março de 2001, entramos no ano 1422 de seu calendário.
Durante o controle de Meca, surgiu com força a idéia e sensação coletiva de que todos os muçulmanos são irmãos e que devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.
Cinco pilares
O Islamismo tem cinco fundamentos obrigatórios para quem quer segui-lo à risca:
1) Testemunhar que só há um Deus2) Rezar cinco vezes ao dia3) Dar 2,5% de seu lucro líquido para as pessoas mais carentes4) Jejuar no mês de Ramadã5) Peregrinação à Meca
Em outra semelhança com o mundo cristão, os muçulmanos também sofreram uma cisão, como a que ocorreu entre católicos e protestantes. No seu caso, a divisão é entre os sunitas e xiitas, que disputam o direito à sucessão de Maomé. Só que os sunitas representam 90% dos muçulmanos no mundo.
Assim como no cisma cristão, um dos motivos da luta entre sunitas e xiitas é saber quem deveria liderar o islamismo depois da morte do profeta, e também quem teria a "propriedade" da interpretação correta da palavra de Deus. Mas, na verdade, a palavra é uma só.

A Mulher Muçulmana




No meio das trevas que envolviam o mundo, a revelação divina ecoou no vasto deserto da Arábia com uma nova, nobre e universal mensagem para a humanidade:“Ó humanos, temei a vosso Senhor que vos criou de um só ser, do qual criou sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres”.(4ª. Surata, versículo 1).Ponderando sobre esse versículo, podemos dizer que não há um texto, antigo ou novo, que trate da afabilidade da mulher, em todos os aspectos, com tão espantosa brevidade, eloqüência, profundeza e originalidade como esse decreto divino.Acentuando essa nobre e natural concepção, o Alcorão diz: “Ele (Deus) foi Quem vos criou de um só ser e, do mesmo, plasmou a sua companheira, para que convivesse com ela...” (7ª. Surata, versículo 189).“Deus vos designou esposas de vossa espécie e delas vos concedeu filhos e netos e vos agraciou com todo o bem.”(16ª. Surata, versículo 72).

O ASPECTO ESPIRITUAL- O Alcorão fornece uma clara evidência de que a mulher está completamente igualada ao homem, na visão de Deus, quanto aos seus direitos e responsabilidades:“Toda alma é depositária das suas ações.” (74ª. Surata, versículo 38).“A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, conceder-lhe-emos uma vida agradável e o premiaremos com uma recompensa superior ao que houver feito”. (16ª. Surata, versículo 97).A mulher, de acordo com o Alcorão, não é responsável pelo pecado original de Adão. Ambos erraram com a sua desobediência a Deus, ambos se arrependeram e foram perdoados. (Alcorão, 2ª. Surata, versículos 36-37). De fato, num versículo (2ª. Surata, versículo 121), Adão, especificamente, é o culpado.Em termos de obrigações religiosas tais como as orações diárias, o jejum, o Zakah e a peregrinação, a mulher não se difere do homem. Em alguns casos, na verdade, a mulher tem certas vantagens sobre o homem. Por exemplo, a mulher fica isenta das orações diárias e do jejum durante o seu período menstrual e na sua dieta pós-parto. Fica também isenta de jejuar durante a sua gravidez e quando estiver amamentando, se houver qualquer ameaça à sua saúde ou à saúde do bebê. Se o jejum posposto é obrigatório (durante o mês de Ramadan), ela pode repor os dias pospostos quando puder fazê-los. Não terá de repor as orações perdidas pelas razões acima mencionadas. As mulheres costumavam ir às mesquitas durante os dias do Profeta; e daí em diante, a oração em congregação na sexta-feira passou a ser opcional para elas enquanto é obrigatória para os homens.Certamente, este é um toque sensível dos ensinamentos islâmicos. pois considera o fato de que a mulher pode estar amamentando seu filho ou cuidando dele, e assim torna-se incapaz de ir à mesquita na hora das orações. Leva em consideração também as mudanças fisiológicas e psicológicas associadas às funções de sua natureza feminina.maleabilidade.
http://islamemlinha.com/revista/index.php?
ption=com_content&task=view&id=40&Itemid=1
Publicada por Rebirth em 20:17


O MATRIMÔNIO
Obviamente que cada Religião Divina possui normas e doutrinas, que são extraídas de fontes escritas e autênticas.
A realização do casamento Islâmico é muito simples e clara. Nós, muçulmanos, acreditamos que Deus Altíssimo facilitou este ato para que o homem exerça o casamento de uma maneira isenta de complicações. Por isso, não existe muita diferença em relação às outras religiões. No entanto, cada crença tem suas características próprias referente às normas e práticas. E com o Islamismo não é diferente.
As condições principais do matrimônio (Nikáh) são:
A – Os noivos devem ser adultos e estar de posse de suas faculdades mentais;
B – Os noivos devem ter a liberdade, a espontaneidade e a vontade de escolher um ao outro;
C – A noiva deve estipular o dote que receberá de seu marido;
D – A noiva deve estar isenta de qualquer relacionamento conjugal;
E – O muçulmano pode casar com qualquer moça seguidora das três religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo);
F – A noiva só pode casar com o homem muçulmano nato ou convertido.
Na Legislação Islâmica, um homem muçulmano pode casar-se com qualquer mulher que pertence a qualquer religião monoteísta que tenha uma Escritura Divina (Livro Sagrado). Assim sendo, ele pode casar-se com qualquer mulher dentro das três religiões do ramo Abraâmico (Muçulmana, Cristã ou Judaica).
Porém, a Legislação Islâmica considera uma condição: se o noivo de uma muçulmana seguir outra religião que não seja a Islâmica, ele obrigatoriamente deve converter-se ao Islamismo.
Esta conversão para a Religião Islâmica é concretizada a partir do momento em que o indivíduo aceita de coração aberto duas crenças importantes e distintas dentro da doutrina Islâmica. São elas:
1 – Acreditar que Deus Altíssimo é Uno e Único. Deus Altíssimo, pelas Tradições Islâmicas e Textos Sagrados, possui atributos completos em absoluto e a sua perfeição é ilimitada. Dentre estes atributos, podemos indicar alguns importantíssimos e essenciais: O Justo, O Misericordioso, O Sapientíssimo, O Auto-Suficiente, O Todo Poderoso, O Onipotente, O Onipresente, O Onisciente e O Vivente.
2 – Acreditar que Deus Altíssimo enviou milhares de Profetas e Mensageiros para orientar os povos ao longo da história. Os Mensageiros Divinos são homens comuns, da mesma espécie humana que habita a terra, que comem, andam, trabalham, casam, possuem pais, mães, filhos, etc., mas são infalíveis e imaculados (ma’assumin). Entre estes Mensageiros, o Selo (último) é o Profeta Maomé (A.S.).
Então, o Profeta Maomé (A.S.) é um Mensageiro verdadeiro e veraz, que foi enviado por Deus Altíssimo para a humanidade inteira. Ele carregou o Sagrado Alcorão como Sua Mensagem Divina, tendo começado sua pregação na Península Arábica, aproximadamente no ano 610 d.C. Esta Mensagem Divina, representada pelo texto do Alcorão Sagrado, dos ahadith (Ditos Proféticos) e da Sunnah (práticas) do Profeta, é a essência dos ensinamentos religiosos islâmicos.
Assim sendo, a cerimônia para a conversão ao Islamismo é baseada em duas tarefas. Um delas é de ordem teórico-teológica: acreditar, crer e ter fé em Deus; a segunda, de ordem formal: pronunciar Ash-Shahádah (“O Testemunho”), que é composto por duas sentenças:
Acreditar na Unicidade Divina:
1 - Ash-Hadu An La Iláha Illa-llah…
(“Eu testemunho que não há outra divindade além de Deus...”)
Acreditar que Mohammad (A.S.) é o Enviado e Mensageiro de Deus:
2 - ...Wa Ash-Hadu Anna Mohammada’ Rrassulul-llah.
(.. E eu testemunho que o Mohammad é o Mensageiro de Deus)
Após a compreensão e o entendimento do significado deste testemunho e depois de, conscientemente, recitar estas duas sentenças, a pessoa é considerada, formalmente, muçulmana.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u356690.shtml
Fonte: http://www.ibeipr.com.br/ibei.php?path=assuntos/3

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