sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Tragédia em Santo André

O mais longo caso de cárcere privado da história do País acaba em tragédia!!!
A jovem Eloá, de 15 anos, que foi mantida refém durante quatro dias pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, 22 anos, está internada em estado grave após ter sido baleada na cabeça e na virilha esquerda. Ela passa por cirurgia no Centro Hospitalar de Santo André. A amiga da adolescente, Nayara, que voltou a ser mantida em cárcere privado nesta quinta-feira e é atendida no mesmo hospital, foi baleada na face, mas está consciente e consegue falar. As informações são da diretora do centro hospitalar, Rosa Maria Pinto. A imprensa chegou a noticiar que a assessoria do Palácio dos Bandeirantes havia informado que Eloá tinha morrido, pouco depois de chegar ao hospital. Procurada pelo Último Segundo, tanto a assessoria do Palácio dos Bandeirantes como a da Secretaria de Segurança Pública e do hospital de Santo André não confirmaram a morte da jovem.Lindemberg saiu do apartamento algemado e aparentemente sem ferimentos. Após fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), ele foi encaminhado para o 6° DP de Santo André.O sequestro chegou ao fim na tarde desta sexta-feira, depois de a polícia invadir o apartamento onde as jovens estavam. Segundo o coronel Eduardo Félix de Oliveira, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), a decisão de entrar no local foi tomada após uma equipe próxima ter ouvido um disparo. Uma bomba foi utilizada para abrir a porta do imóvel, por onde entraram alguns oficiais. Outros utilizaram uma escada e pularam a janela do apartamento.O sequestro começou na segunda-feira (13). Lindemberg invadiu o apartamento de Eloá por volta das 13h30, por estar inconformado com o fim do relacionamento com a estudante. Na terça-feira, ele libertou a amiga da ex-namorada, Nayara, que foi rendida novamente na manhã de quinta-feira. Seu retorno foi pedido pelo sequestrador como condição para a libertação de Eloá, mas, quando a menina entrou no apartamento, se tornou refém de novo.Apesar de amigos dizerem que Lindemberg é uma pessoa “tranqüila”, o coronel disse que durante toda a operação o comportamento do sequestrador variou muito entre o agressivo e o compreensivo. Félix ainda afirmou que, segundo Nayara, o adolescente agredia a ex-namorada.Ele defendeu a atuação da polícia no caso, afirmando que tentaram preservar a vida de todos, mas que a ocorrência era de “alto risco”. “Do mesmo jeito que estão questionando agora, poderiam estar aplaudindo”, afirmou.O governo do Estado de São Paulo ainda não se pronunciou sobre a ação da polícia. É o fim de um drama de mais de 100 horas.
fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/10/17

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