
Em mais uma eleição que vem mostrar a excelente performace da democracia, o Brasil foi às urnas escolher, pela 7ª vez desde o fim do regime militar, seus prefeitos e vereadores.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, e Marta Suplicy (PT) vão disputar o segundo turno das eleições em São Paulo. Por volta das 3h desta segunda-feira, 100% das urnas já haviam sido apuradas. Candidato à reeleição, Kassab teve 2.140.423 votos válidos, enquanto Marta teve 2.088.329 votos. O tucano Geraldo Alckmin (PSDB) ficou em terceiro lugar, com 1.431.670 votos. Surpreendente, todas as pesquisas que apontavam Marta em 1º lugar, erraram, e quem ficou com este posto foi Kassab. No entanto, a ex-prefeita chegou logo atrás, com menos de 1 ponto percentual de diferença. A disputa no segundo turno promete!

"Nossas prioridades são o PSDB e o PPS, que já compõem o nosso governo", disse Kassab.
Além do PSDB e do PTB, aliado de Alckmin no primeiro turno, e o PPS, parte do eleitorado do PP migrará para Kassab. Nesse caso, porém, Kassab nem sofrerá o desgaste de estar ao lado do ex-prefeito Paulo Maluf. Segundo kassabistas, Maluf tem dito que não manifestará voto por integrar a base de apoio de Lula. Até o PSOL, de Ivan Valente, caminha para "liberar o voto" de seus filiados e militantes. Escalado para as negociações, Guilherme Afif já tem uma reunião marcada amanhã com o PPS. Ao listar a ordem de conversas, Afif citou PPS, PTB e PSDB. Segundo ele, é natural contar com o apoio do PPS e do PTB porque ambos integram a base de governo Serra em São Paulo. Em relação ao PP de Paulo Maluf, porém, "existe uma dificuldade. Eles integram a base do governo federal". No PSDB, a expectativa é que o governador José Serra entre na campanha. Hoje, o comando do DEM chega a São Paulo para se reunir com Kassab. A intenção é divulgar uma nota em que o DEM declara apoio ao PSDB em outras cidades. Esse, segundo o ex-presidente do partido Jorge Bornhausen, seria o primeiro gesto de aproximação. O chefe estadual da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, disse que "a ambigüidade hamletiana que existia foi resolvida pelo eleitor". "Vou defender o Kassab. Agora, é o velho conflito situação contra a oposição. E o PSDB faz parte da situação." Segundo o secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, a orientação do prefeito é de "ritmo acelerado de trabalho". "

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