O jogo
Críticas, polêmicas e uma resposta significativa dentro de campo. Este é o resumo da semana da seleção brasileira que, no dia da Independência do Brasil, venceu o Chile por 3 a 0, fora de casa, em partida válida pela sétima rodada das Eliminatórias Sul-americanas à Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Com o resultado, a primeira vitória em território chileno desde 1991, a seleção brasileira chegou aos 12 pontos, superando a rival Argentina no saldo de gols (7 a 6), e dois pontos atrás do líder Paraguai. Já o Chile, que dava como certa a vitória sobre o Brasil, continua com 10 pontos, mas cai para a sexta posição, fora da zona de classificação.
POLÊMICA
A semana de preparação da seleção brasileira não foi nada fácil. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a postura do Brasil nas Olimpíadas de Pequim, e citou o argentino Lionel Messi como exemplo a ser seguido.Irritado, o goleiro Júlio César deu uma forte resposta na sexta e, no dia seguinte, pediu desculpas ao presidente, mas sugerindo que o mesmo fosse feito por Lula. Os outros atletas preferiram manter um discurso ameno.De forma indireta, a polêmica gerada criou um clima propício para a recuperação da seleção, o que ficou evidenciado na postura dos atletas durante a execução do Hino Nacional, com gritos de incentivo, apesar das vaias da torcida chilena.
A semana de preparação da seleção brasileira não foi nada fácil. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a postura do Brasil nas Olimpíadas de Pequim, e citou o argentino Lionel Messi como exemplo a ser seguido.Irritado, o goleiro Júlio César deu uma forte resposta na sexta e, no dia seguinte, pediu desculpas ao presidente, mas sugerindo que o mesmo fosse feito por Lula. Os outros atletas preferiram manter um discurso ameno.De forma indireta, a polêmica gerada criou um clima propício para a recuperação da seleção, o que ficou evidenciado na postura dos atletas durante a execução do Hino Nacional, com gritos de incentivo, apesar das vaias da torcida chilena.
"EL LOCO"
O técnico do Chile, o argentino Marcelo Bielsa, justificou seu apelido de "louco" ao escalar sua seleção com três atacantes e três zagueiros, forçando os meio-campistas a cobrir boa parte do gramado. A tática surtiu efeito apenas nos primeiros minutos, com jogadas pelas laterais. Aos poucos, a seleção brasileira tomou conta do meio-campo, com boa exibição de Diego, criando jogadas pelo meio. Numa delas, falta que Ronaldinho Gaúcho cobrou com categoria para o desvio de cabeça de Luís Fabiano para abrir o placar, aos 20 minutos.O gol brasileiro acabou com a confiança chilena. Atordoado em campo, o Chile era presa fácil para o rápido ataque brasileiro, que teve a chance para aumentar o placar aos 34, quando Diego sofreu pênalti. Ronaldinho Gaúcho cobrou, mas o goleiro Bravo defendeu.O revés, no entanto, não abalaria o bom jogo brasileiro e a "loucura" de Bielsa, que colocou mais um meia-atacante, sendo este Valdívia, ex-Palmeiras, convidando a seleção brasileira a contra-atacar, o que aconteceu aos 44, quando Luís Fabiano venceu a disputa e tocou para a conclusão precisa de Robinho, marcando seu sétimo gol em cinco confrontos diante dos chilenos.
O técnico do Chile, o argentino Marcelo Bielsa, justificou seu apelido de "louco" ao escalar sua seleção com três atacantes e três zagueiros, forçando os meio-campistas a cobrir boa parte do gramado. A tática surtiu efeito apenas nos primeiros minutos, com jogadas pelas laterais. Aos poucos, a seleção brasileira tomou conta do meio-campo, com boa exibição de Diego, criando jogadas pelo meio. Numa delas, falta que Ronaldinho Gaúcho cobrou com categoria para o desvio de cabeça de Luís Fabiano para abrir o placar, aos 20 minutos.O gol brasileiro acabou com a confiança chilena. Atordoado em campo, o Chile era presa fácil para o rápido ataque brasileiro, que teve a chance para aumentar o placar aos 34, quando Diego sofreu pênalti. Ronaldinho Gaúcho cobrou, mas o goleiro Bravo defendeu.O revés, no entanto, não abalaria o bom jogo brasileiro e a "loucura" de Bielsa, que colocou mais um meia-atacante, sendo este Valdívia, ex-Palmeiras, convidando a seleção brasileira a contra-atacar, o que aconteceu aos 44, quando Luís Fabiano venceu a disputa e tocou para a conclusão precisa de Robinho, marcando seu sétimo gol em cinco confrontos diante dos chilenos.
INABALÁVEL
"nova atitude" da seleção brasileira foi posta à prova no começo da segunda etapa, com a expulsão de Kleber. Ao contrário do que poderia se esperar, os jogadores mantiveram a calma e deixaram de lado seus respectivos egos, como Ronaldinho Gaúcho, que teve de sair para a entrada de Juan para recompor a lateral-esquerda. Apesar da chateação, o meia entendeu a decisão de Dunga. Já o Chile, que via sua festa ser estragada por um rival histórico, tratava de forçar jogadas pelo meio na tentativa de ter um pênalti a seu favor; esforço em vão que gerou frustração e, conseqüentemente, faltas desnecessárias, causando a expulsão de Valdivia, que passou a semana confiante de que conquistaria um excelente resultado diante do Brasil, apagando seu passado turbulento na seleção "roja".
CONFIRMAÇÃO
Superior em campo, o Brasil tratou de se impor com seu terceiro gol, que aconteceu aos 37 minutos do segundo tempo, novamente com Luís Fabiano que, após a boa atuação diante do Uruguai, no Morumbi, assumiu de vez a condição de titular. Agora, o Brasil tem a chance de chegar à liderança com um tropeço improvável do Paraguai na próxima rodada diante da Venezuela, em Assunção, e uma vitória diante da Bolívia, na quarta-feira, às 22h, no Engenhão, no Rio.
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